mardi 23 juin 2009

Resenha: Homilética - da pesquisa ao púlpito

Estou lendo o livro de Jilton Moraes (professor de homilética, doutor em teologia e meu tio), intitulado "Homilética: da pesquisa ao púlpito". Compartilharei algumas anotações que venho fazendo, por capítulo.

Capítulo 1: Para compreender a tarefa

Este capítulo começa apresentando a homilética como arte e ciência da pregação. Em seguida, o autor destaca a importância da pregação na missão da igreja, como um instrumento pelo qual "a mensagem de Cristo é proclamada, vidas são salvas e os salvos são doutrinados, santificados, edificados e equipados".
Nos é destacada a importância do sermão como mensagem do Senhor, e a necessidade de um bom conteúdo e uma boa forma, esta última como maneira de facilitar a comunicação do conteúdo. Jilton Moraes, não deixa de nos alertar que "um sermão com uma boa forma e sem conteúdo é como algodão-doce: pode até impressionar a alguns, mas não permanece; pode até ser bonito, mas não alimenta; pode até atrair, mas não passa de água com açúcar."
O autor enfatiza a necessidade de estudar incansavelmente a palavra de Deus e pregar com a vida, "pois o pregador que não pode viver as palavras que prega precisa calar-se e viver antes de falar."
Em seguida, Jilton Moraes insiste na importância da buscar de inspiração no Senhor, assim como conhecer os ouvintes a fim de alcançar a máxima relevância nos sermões. Faz questão de ressaltar, no entanto, que "o sermão não é eloquente pelo modo como é elaborado ou pregado; não são os princípios homiléticos ou retóricos que determinam a eloquência da mensagem, mas o fato de provir de uma vida nas mãos do Senhor, de ser pregada com a força do assim diz a Palavra do Senhor." (ênfase no original)
É então posto em destaque a importância do amor, sem o qual a pregação não passa de fazer barulho. O pregador deve cultivar a humildade, sendo capaz de chegar ao mais inculto ouvinte, tendo sempre em mente o exemplo de Cristo, o Senhor da Pregação. Por fim, o pregador deve manter-se informado sobre o mundo que o cerca, para melhor conhecer o povo e as suas necessidades.
O capítulo 1 se encerra destacando que embora o trabalho homilético seja de grande importância, é preciso que o pregador se prepare "espiritual, emocional e fisicamente para comunicar com vida, aos pés do Senhor, a mensagem capaz de transformar e edificar vidas."


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