vendredi 12 juin 2009

Que Jesus?

Quem é que vocês dizem que eu sou?

(Adaptado de "Who do You Say That I Am?", de Kevin DeYoung)1

A grandeza de Deus é mais claramente visível no seu Filho. E a glória do evangelho só é tornada evidente no seu Filho. É por isso que a pergunta de Jesus aos seus discípulos é tão importante: "Quem vocês dizem que eu sou?"

A questão é duplamente crucial em nossos dias, porque nem todo Jesus é o verdadeiro Jesus. Quase ninguém é tão popular neste país como Jesus. Quase ninguém se atreveria a falar mal dele. Basta olhar para o cara super legal que ele é na foto ao lado. Mas quantas pessoas conhecem o verdadeiro Jesus?

Há o Jesus liberal que é contra o aumento de impostos, e defende a liberdade do mercado e da iniciativa privada.

Há o Jesus socialista, que é contra Wall Street e as grandes corporações, que defende a redução das emissões de carbono e a distribuição de renda.

Há o Jesus terapeuta, que nos ajuda a lidar com os problemas da vida, cura o nosso passado, diz-nos como somos preciosos e que não devemos ser tão duros com nós mesmos.

Há o Jesus alternativo, que come alimentos orgânicos, adora conversas espirituais, anda de bicicleta e vai a festivais de cinema.

Há o Jesus de mente aberta, que ama a todos, o tempo todo, incondicionalmente, exceto as pessoas que não são tão mente aberta quanto você.

Há o Jesus esportista, que ajuda atletas a correr mais rápido e a saltar mais alto que os não-cristãos e determina os resultados dos campeonatos de futebol.

Há o Jesus mártir, um homem bom que teve uma morte cruel para que pudéssemos sentir pena dele.

Há o Jesus gentil, que era manso e suave, com grandes bochechas, cabelo balançando ao vento, e que anda descalço, vestindo uma faixa, com um ar muito sereno.

Há o Jesus hippie, que ensina a todos que deem uma chance à paz, imaginem um mundo sem religião, e que nos ajuda a lembrar que tudo o que você precisa é amor.

Há o Jesus para cima, que nos encoraja a alcançar o nosso pleno potencial, buscar as estrelas, e comprar um iate.

Há o Jesus espiritual, que odeia religião, igrejas, pastores, padres, e doutrina; que prefere ver as pessoas aproveitando a natureza, encontrando Deus dentro de si e ouvindo músicas espirituais obscuras.

Há o Jesus de palavras bonitas, bom para especiais natalinos, cartões, e maus sermões; ele inspira as pessoas a acreditar em si mesmas, e levanta-nos para que possamos caminhar sobre montanhas.

Há o Jesus revolucionário, que nos ensina a nos rebelarmos contra o status quo, resistir, e culpar o "sistema".

Há o Jesus guru, um professor sábio e inspirador, que acredita em você e o ajuda a encontrar o seu centro.

Há o Jesus namorado, que nos envolve em seus braços à medida que cantamos sobre o seu amor intoxicante em nosso lugar secreto.

Há o Jesus bom exemplo, que mostra como ajudar as pessoas, mudar o planeta, e tornar-se uma pessoa melhor.

E então há Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo. Não apenas mais um profeta. Não apenas mais um rabino. Não apenas mais um fazedor de milagres. Ele foi aquele pelo qual estavam esperando: o Filho de Davi e a semente escolhida de Abraão, aquele para nos livrar do cativeiro, o objetivo da lei mosaica, Yahweh encarnado, aquele para estabelecer o reino e o comando de Deus, aquele para curar os enfermos, para dar vista aos cegos, a liberdade para os presos e proclamar boas notícias para os pobres, o cordeiro de Deus que veio para tirar os pecados do mundo.

Esse Jesus é o Cristo do qual Deus falou à serpente, o Cristo pré-figurado a Noé no dilúvio, o Cristo prometido a Abraão, o Cristo profetizado através de Balaão diante dos Moabitas, o Cristo garantido a Moisés antes de morrer, o Cristo prometido a David quando ele era rei, o Cristo revelado a Isaías como um servo sofredor, o Cristo predito pelos profetas e preparado através de João Batista.

Esse Cristo não é um reflexo do nosso humor atual ou a projeção de nossos próprios desejos. Ele é nosso Senhor e Deus. Ele é o Filho do Pai, Salvador do mundo, e substituto dos nossos pecados - mais amoroso, mais santo, e mais maravilhosamente aterrorizante do que nunca poderíamos imaginar possível.

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