dimanche 17 avril 2016

Os nomes de Jesus em Apocalipse

  • A fiel testemunha (1:5)
  • O primogênito dentre os mortos (1:5)
  • O príncipe dos reis da terra (1:5)
  • O Alfa e o Ômega (1:8, 21:6)
  • O primeiro e o último (1:17)
  • O que vive (1:18)
  • O que tem na sua destra as 7 estrelas, o que anda no meio dos 7 castiçais de ouro (2:1)
  • O que tem a espada aguda de dois fios (2:12)
  • O Filho de Deus (2:18)
  • O que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente (2:18)
  • O que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas (3:1)
  • O que é santo, que é verdadeiro (3:7)
  • O que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre (3:7)
  • O Amém, a testemunha fiel e verdadeira (3:14)
  • O princípio da criação de Deus (3:14)
  • O Leão da tribo de Judá (5:5)
  • A raiz de Davi (5:5)
  • O Cordeiro de Deus (5:6; 6:1; 7:9-10; 8:1 e outros)
  • Dominador, verdadeiro e santo (6:10)
  • Aquele que se chama "Fiel e Verdadeiro" (19:11)
  • A Palavra de Deus (19:13)
  • Rei dos reis, e Senhor dos senhores (19:16)
  • Cristo (Messias), reinando com os santos na Terra por mil anos (20:6)
  • A raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã (22:16)
(Adaptado de: MacArthur, John. Because the time is near: John MacArthur explains the book of Revelation. Moody Publishers, USA, 2007.)

dimanche 4 octobre 2015

O ensino de Gênesis

O livro de Gênesis é teologicamente muito rico e contém numerosos ensinamentos sobre Deus e sobre os seres humanos. A narrativa da criação se opõe ao politeísmo e apresenta um Deus totalmente soberano, distinto da sua criação, do qual todo ser tira sua existência e depende dele. Os dois primeiros capítulos revelam em particular o sentido da existência humana: o homem e a mulher, criados por Deus, na sua imagem, dependentes dele e recebedores de sua vontade de abençoá-los. Os capítulos seguintes esclarecem o estado do mundo atual: a desobediência e a vontade humana de autonomia em relação a Deus causaram o mal, o sofrimento, a separação de Deus, até então desconhecidos para a boa criação divina. Adão e Eva deram corda em uma engrenagem que leva os homens ainda mais longe: assim nós vemos o mal se intensificar ao longo das gerações, em particular na linhagem de Caim (cap. 4), até o momento em que Deus coloca um fim através do dilúvio (cap. 6). Além desse julgamento, nós assistimos ainda ao desenvolvimento do mal em sua dimensão social, notadamente em Babel, onde os homens tentar erguer um sistema totalitário por meio do qual o homem tem a pretenção de se elevar até o céu (cap. 11). Os julgamentos que Deus exerce portanto contra os seres humanos (a expulsão do Édem, o dilúvio, a dispersão das nações a partir de Babel, etc.) manifestam que ele permanece apesar de tudo plenamente em controle da situação.

Paralelamente é afirmada a vontade divina da salvação para a humanidade. Deus a anuncia desde que a maldição causada pelo pecado entra em efeito: a serpente tentadora será um dia vencida (3.15). Ao colocar Sete no lugar de Abel, assassinado por Caim, Deus realiza sua promessa de trazer da mulher uma linhagem que se oporá àquela da serpente, representada por Caim (ver 5.3 e cap 4). Apesar da presença do mal, a civilização se desenvolve (4.17-22). Deus preserva a humanidade, enquanto que o dilúvio destrói sua obra criadora. A aliança com Noé (8.21-9.17) sela este comprometimento divino em preservar o mundo e a humanidade para a salvação.

A segunda parte do livro apresenta a gênese da obra de salvação de Deus. Deus escolhe Abraão e lhe promete um descendente a partir do qual se constituirá um povo e ao qual ele promete também um país. Desde então, é precisado que a partir disso é visada a benção de todos os povos da terra inteira (12.3). Tudo o que se segue mostra como Deus faz para realizar sua promessa. É destacado que foi Deus que criou, e desperta esse povo que é o seu. É de fato um milagre que nasce Isaque, o filho de Abraão, herdeiro da promessa, quando seus pais se encontravam incapazes de ter filhos. Na geração seguinte, Deus novamente deverá remover o obstáculo da esterilidade, desta vez aquela de Rebeca. A oração de Isaque nesse sentido mostra como tudo depende de Deus (25.21). Desta maneira, a salvação aparece como obra de Deus somente, para qual os homens não podem contribuir. A propósito, quando Abraão tenta contribuir por seus próprios meios à realização da promessa, ele apenas traz problemas (16; 21.8). Deus requer simplesmente aos homens a fé e a fidelidade.

A história de Jacó, filho de Isaque, destaca a indignidade do herdeiro da promessa. No entanto, Deus cumpre os seus projetos: por um lado ao proteger Jacó das consequências de seus atos errados, por exemplo quando sua vida está ameaçada pelo seu sogro Labão ou pelo seu irmão Esaú; por outro lado, ao trazê-lo através de um longo caminho para aprender a confiança em Deus e a submissão. Então, Ele dará a José, um dos filhos de Jacó, vítima de seus irmãos (ele escapa por pouco da morte, tendo sido vendido como escravo no Egito) um destino excepcional; através dele, toda sua família será salva da terrível fome rampante à época. Assim, como o autor parece desejar ao fim do livro, Deus se serve do mal cometido pelos homens para realizar os seus projetos (50.19). Deus aparece portanto como aquele que conduz a história, que intervém na vida dos homens, utilizando as circunstâncias, inclusive os atos maus dos homens, para realizar os seus planos sem que nada possa impedi-los.

A gratuidade da benção se manifesta ainda nas escolhas de Deus. Muitas vezes, o vemos preferir um filho mais novo a um primogênito, às vezes contra a vontade do pai. Foi o caso de Sete em relação a Caim, depois de Sem em relação a Jafé (10.21); é o caso de Isaque em relação a Ismael, de Jacó preferido a Esaú enquanto que Isaque tentava fazer do seu primogênito o seu herdeiro (cap. 27), e enfim de Efraim que obtém a preminência sobre Manassés contra o desejo de seu pai José (cap. 48).  Nota-se assim que os privilégios naturais não fornecem nenhum direito especial diante de Deus, o homem não tem nada a fazer para obter a benção divina: esta é graça.

Podemos ainda meditar sobre a diversidade dos herdeiros. Abraão, o pioneiro, é um homem de coragem e de fé. Isaque é "apagado". Sua contribuição é essencialmente aquela de espera em oração, durante vinte anos. Jacó, o "desenrolado", quer custe o que custar a promessa, mas tenta obtê-la por meios tortos. Ele deverá aprender, de forma frequentemente dolorosa, que o caminho da benção se encontra na submissão e na obediência a Deus. Contrariamente aos três anteriores, que levam uma vida semi-nômade, José conhece um estino excepcional, chegando a uma alta função em um dos maiores reinos da época. Ele sabe no entanto que ele a deve ao seu Deus.

O Gênesis não esconde as fraquezas humanas. Nós já a destacamos em relação a Jacó e aos irmãos de José. O grande homem de fé que foi Abraão não esteve imune a dúvidas, o que lhe fez tentar realizar a promessa divina por seus próprios meios. Isaque tenta ir contra a decisão divina desejando transmitir a benção ao seu filho Esaú (27.1-4), enquanto Deus escolheu Jacó (25.23). Abraão também vai recorrer a uma estratégia pouco louvável para salvar sua vida: ele faz passar sua esposa por sua irmã, sob o risco de perder aquela que deveria trazer ao mundo o seu herdeiro. A repetição deste mesmo erro em circunstâncias diferentes por Abraão, e então por Isaque (12.10-20; 20; 26), diz bastante sobre a fraqueza dos homens que repetem às vezes os mesmos erros sem aprender as lições. Aqueles que adotam uma atitude crítica em relação à Bíblia consideram essas três narrativas como três versões diferentes de um mesmo evento; no entanto isso é ignorar este ensinamento. Desta maneira, o retrato dos patriarcas parece isento de qualquer idealização, o que confere às narrativas do Gênesis uma evidência extra de autenticidade.

Adaptado de: Introduction au Livre de la Genèse. Bible d'Étude du Semeur. Éditions Excelsis, France 2005

dimanche 3 juillet 2011

Para os fãs de "Cardinot", "Cidade Alerta" e outros programas violentos

O que anda em justiça, e o que fala com retidão; o que rejeita o ganho da opressão, o que sacode das suas mãos todo o presente; o que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas. (Isaías 33:15-16)

vendredi 24 décembre 2010

Uma bonita história de Natal

O pastor e a toalha de mesa
Transmitido pelo irmão Paul Edwin -- Suíça
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Bela história .... que nos faz entender que as coisas acontecem por uma razão

O novo pastor e sua esposa, recém-designados para o seu primeiro ministério, reabrir uma igreja no subúrbio do Brooklyn, chegaram no início de outubro animados com as suas oportunidades. Quando viram sua igreja, ela estava muito degradada e precisava de muito trabalho. Eles estabeleceram como meta deixar tudo pronto a tempo para ter seu primeiro culto na véspera de Natal.

Eles trabalharam duro, consertando bancos, reboco das paredes, pintura, etc, e em 18 de dezembro estavam à frente do cronograma e prestes a terminar.

Em 19 de dezembro um temporal terrível -- uma tempestade de vento atingiu a área e durou dois dias.

No dia 21, o pastor foi até a igreja. Seu coração gelou quando viu que o telhado tinha vazado, provocando a queda de uma grande área de reboco de cerca de 6 por 2,5 metros da parede frontal do santuário, logo atrás do púlpito, com início por volta da altura da cabeça.

O pastor limpou a sujeira no chão, e não sabendo mais o que fazer, senão adiar o culto de Natal, voltou para casa. No caminho, ele percebeu que uma empresa local estava promovendo uma feirinha, tipo brexó beneficente, e parou para ver. Um dos itens era uma fantástica toalha de mesa marfim feita à mão, com lindas cores e uma cruz bordada bem no centro. Ela era do tamanho certo para cobrir o buraco na parede frontal. Ele então comprou-a e voltou para a igreja.

Por esta altura já tinha começado a nevar. Uma senhora idosa vinha correndo na direção oposta tentando pegar o ônibus... Ela o perdeu. O pastor convidou-a para esperar dentro da igreja aquecida pelo próximo ônibus que viria somente 45 minutos mais tarde. Ela se sentou em um banco e não prestou atenção ao pastor, enquanto ele pegou uma escada, fixadores etc, para colocar a toalha de mesa como uma tapeçaria de parede. O pastor mal podia acreditar no quão bonito ficou e toda a área do buraco foi coberta.

Então ele notou que a mulher vinha andando pelo corredor central. Seu rosto era como uma folha de papel... 'Pastor', ela perguntou: 'de onde o senhor tirou essa toalha?' O pastor explicou. A mulher pediu-lhe que examinasse o canto inferior direito para ver se as iniciais EBG tinham sido bordadas lá. Elas lá estavam. Estas eram as iniciais da mulher, e ela tinha feito esta toalha há 35 anos, na Áustria.

A mulher mal conseguia acreditar na forma que o pastor contou que tinha conseguido a toalha. A mulher explicou que antes da guerra, ela e seu marido eram pessoas bem estabelecidas na Áustria. Quando os nazistas chegaram, ela foi forçada a sair. Seu marido iria segui-la na semana seguinte... Ele foi preso, enviado para a prisão e nunca mais ela viu seu marido ou sua casa novamente.

O pastor quis dar-lhe a toalha, mas ela fez o pastor mantê-la para a igreja. O pastor insistiu em levar-lhe até a sua casa, que isso era o mínimo que ele poderia fazer... Ela morava em Staten Island e tinha passado o dia no Brooklyn para um serviço de faxina.

Que culto maravilhoso tiveram na véspera de Natal. A igreja estava quase cheia. A música e o ambiente estavam ótimos. No final do culto, o pastor e sua esposa cumprimentaram todos à porta e muitos disseram que retornariam. Um homem mais velho, que o pastor reconhecia da vizinhança continuou estático sentado em um dos bancos, e o pastor se perguntava por que ele não estava saindo.

O homem perguntou-lhe de onde ele tirou a toalha na parede frontal porque era idêntica a uma que sua esposa havia feito anos atrás, quando viviam na Áustria, antes da guerra, e como era possível existirem duas toalhas tão parecidas.

Ele disse ao pastor como os nazistas chegaram, como ele forçou sua esposa a fugir para a segurança dela e que ele deveria segui-la, mas foi preso e colocado em uma prisão... Ele nunca mais vira sua esposa e sua casa, em todos esses 35 anos.

O pastor perguntou se ele lhe permitiria levá-lo para um pequeno passeio. Eles dirigiram até Staten Island e para a mesma casa onde o pastor havia levado a mulher, três dias antes.

Ele ajudou o homem a subir três lances de escada até o apartamento da mulher, bateu na porta e viu o maior encontro de Natal que ele poderia imaginar.

Essa é uma história real -- enviada pelo Pastor Rob Reid. Quem disse que Deus não trabalha de maneiras misteriosas?.. Pedi ao Senhor que abençoe você, como eu orei por você hoje, para orientá-lo e protegê-lo enquanto você segue o seu caminho. O amor Dele está sempre com você, Suas promessas são verdadeiras e, quando damos a Ele todos os nossos cuidados você sabe que Ele vai cuidar de nós.

Assim, quando a estrada em que estiver viajando parecer difícil, ou pior... Basta lembrar que estou aqui orando e que Deus fará o resto. Passe esta mensagem para aqueles que você deseja que Deus abençoe e não esqueça de enviá-la para a pessoa que pediu a Deus que abençoe você primeiro.

Quando não resta nada além de Deus, é quando você descobre que Deus é tudo de que você precisa. Pegue 60 segundos e faça essa tentativa! Tudo que você tem a fazer é simplesmente dizer a seguinte pequena oração para a pessoa que lhe enviou isto.

Pai, Deus, abençoe todos os meus amigos e família em o que quer que você sabe que eles podem estar precisando neste dia! Que as suas vidas sejam repletas de paz, prosperidade e poder e saúde!!!!! E que ele/ela procure ter um relacionamento mais próximo com você. Amém.

Em seguida, envie para outras cinco pessoas, incluindo aquele que a enviou para você. Em algumas horas cinco pessoas terão orado por você e você terá feito com que uma multidão de pessoas orem por outras pessoas. Em seguida, aguarde e veja o poder de Deus trabalhar em sua vida.

vendredi 27 août 2010

O que um cristão já sabe sobre um não cristão que acabou de conhecer?

Por Dan Phillips, traduzido do blog PyroManiacs

Digamos que eu nunca lhe vi na minha vida. Para a maioria de vocês, isso será verdade. Há muita coisa que eu não sei sobre você, coisas importantes para um relacionamento realmente genuíno. Eu provavelmente não conheço o seu temperamento, suas preferências em livros ou filmes ou comida, como você se comporta sob pressão, o que você acha engraçado, o que você pensa sobre política e cultura. Seu prato favorito, sua lembrança mais dolorosa, sua realização que lhe causa mais orgulho, sua maior vergonha e maior arrependimento. Há muita coisa que eu não sei.

Então se eu quiser lhe conhecer, eu tenho que lhe encontrar, sair com você, estar com você, observar-lhe, fazer algumas perguntas, escutar-lhe, e eu terei que manter minha mente aberta nisso tudo.

Isso é simplesmente o ABC de Relações Humanas, e é também o ABC da "Regra de Ouro".

No entanto, isso quer dizer que você e eu somos páginas em branco um para o outro? Dificilmente. Mesmo que eu nunca tenha lhe encontrado, tem muita coisa que eu já sei sobre você.

Vamos nos concentrar sobre o que eu já sei sobre um não-Cristão, no momento em que eu o encontro, antes mesmo que ele abra sua boca. (Esta lista, se exaustiva, poderia ocupar muitas postagens longas, e eu sei que vão adicionar comentários incluindo itens nos quais eu deveria ter pensado; mas aqui vamos nós.)

Se você não é um Cristão, eu sei certas coisas. Eu as conheço tanto antes que você diga uma só sílaba, e apesar de qualquer coisa que você possa dizer:

  1. Eu sei que você foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:26), e ainda carrega essa imagem (Genesis 9:6), embora o pecado tenha distorcido essa semelhança (Gênesis 5:1, 3; cf. Efésios 4:24), e mesmo que você tente insistentemente apagá-la (Romanos 1:18-32).
  2. Eu sei que tudo que você me disser vem de um coração que (A) se auto engana, e (B) que não tem noção desse auto-engano (Jeremias 17:9).
  3. Eu sei que você está em guerra contra Deus, e que O odeia (Romanos 8:7).
  4. Eu sei que você está sob a ira de Deus (João 3:36; Romanos 1:18; Efésios 2:3).
  5. Eu sei que você está morto para Deus (Efésios 2:1).
  6. Eu sei que é natural para você resistir à verdade de Deus, e de transformar verdades sobre Deus em formas que não ameacem sua guerra contra Deus (Romanos 1:18).
  7. Eu sei que até mesmo sua capacidade de ver e entender as verdades de Deus está tão entranhada pelo pecado que você pode ser na prática considerado cego para elas (Salmos 14:1-3; 1 Coríntios 2:14; Efésios 4:17-19).
  8. Eu sei que você está cego para a beleza e verdade do Evangelho (2 Coríntios 4:3-4).
  9. Eu sei que o que você mais precisa de mim é ser amado (Lucas 6:26-27).
  10. Eu sei que a expressão de amor específica que você mais precisa de mim não é que eu afirme nem permita os seus erros auto-destrutivos, nem que eu lhe fale sobre mim mesmo (2 Coríntios 4:5a).
  11. Eu sei que a expressão de amor específica que você mais precisa de mim é que eu lhe fale das boas novas sobre Jesus Cristo (2 Coríntios 4:5b), e que se você não ouvir essas boas novas, você não tem esperança de ser salvo da ira de Deus (Romanos 10:8-17).
  12. Eu sei que Jesus Cristo veio para salvar pessoas exatamente como você (Lucas 19:10; 1 Timóteo 1:15).
  13. Eu sei que se você crer no Evangelho e vier para Jesus Cristo, o Senhor salvador, em fé com arrependimento — e somente neste caso — você com certeza será salvo (Mateus 11:28-30; João 6:35, 37, 40; Atos 16:31; 17:30).
  14. Eu sei que se você não chegar a essa fé salvadora, você não tem nenhuma esperança (João 3:36).
  15. Eu sei que você tem que fazer isso, e que você só conseguirá fazer isso se Deus fizer em você um trabalho gracioso, miraculoso, que dá a vida (Mateus 11:25; João 3:3; 5:25-26; 6:37, 44-45, 65; 2 Coríntios 4:5-6; Efésios 2:1-10).

Como Cristão, e desde que eu esteja agindo como Cristão, eu sei essas coisas com certeza. Deus me disse essas coisas.

Se eu começo um relacionamento com um não-crente e não tenho essas coisas em mente, duas consequências desastrosas irão, com certeza absoluta, seguir:

  1. Eu serei desviado para o caminho errado; e
  2. Eu serei, na melhor das hipóteses, absolutamente inútil para você, e na pior das hipóteses, nocivo para você.
Tudo que eu ouvir de um não crente deve passar por essas considerações. É como se eu fosse um médico com uma ressonância magnética em mãos, mostrando-me o que ele não consegue ver sozinho. Então você pode relatar uma dor aqui, mas eu sei que a dor está na verdade sendo causada por um tumor ali. Se eu fizer de conta que eu não sei o que eu na verdade sei, eu estarei lhe prestando um grave desserviço. Fazer isso seria estar sendo infiel tanto ao Senhor quanto ao meu amigo não-crente.
Mil objeções poderiam ser feitas contra essa lista. Tais como:
  • "Mas isso não vai ajudar o diálogo!"
  • "Mas isso só faz pré-julgar as pessoas!"
  • "Mas os tempos mudaram, nós não podemos nos relacionar com as pessoas dessa forma!"
  • "Mas as pessoas vão nos ver como arrogantes e radicais!"
  • "Mas isso não vai fazer com que os estranhos se sintam valorizados e respeitados e queridos!"
Para o discípulo e escravo de Cristo, cada uma dessas objeções é irrelevante. É claro que não devemos ser arrogantes, ou odiosos, ou rancorosos. Mas não é daí que realmente vêm essas objeções. Elas vêm de um pensamento para o qual o ponto de vista de Deus é ofensivo, a Cruz é ofensiva, confiança baseada na palavra de Deus é ofensiva. A única forma que um Cristão pode encontrar aprovação vinda desse pensamento é deixando de ser um Cristão em tudo, a não ser no nome — ou, melhor ainda, perder até mesmo o nome. Encontre um nome mais na moda, algo que diga "Eu não estou com eles!"

A realidade é que não há maior arrogância do que rejeitar a palavra de Deus (Salmos 119:21).

O escravo de Cristo não está, para dizer o mínimo, preocupado em ser querido pelo mundo (Tiago 4:4). De fato, se ele for querido e abraçado e aplaudido pelo mundo, ele irá ficar preocupado (Lucas 6:26).

Porém, numa estranha reviravolta, ao não tentar ser amigo do mundo, o discípulo fiel que se aproxima do mundo com a sabedoria de Deus é o melhor amigo que mundanos jamais terão.

Porque ele, e somente ele, pode dizê-los como salvar-se da maldição para qual o mundo está se dirigindo (Atos 2:40; Gálatas 1:4).

mardi 29 juin 2010

Quino, Autor da Mafalda, desiludido c...

Quino, Autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.


 


   
   
   
   
   
   



vendredi 29 janvier 2010

Cristo, e este crucificado

Trecho do Sermão “Cristo Crucificado”, do pastor batista inglês Charles Spurgeon. Pregado na manhã de domingo de 11 de fevereiro de 1855, no Exeter Hall, Londres

(1 Coríntios 1:23, 1 Coríntios 2:2, Efésios 4:20)

Deixem-me muito brevemente dizer o que penso ser a pregação de Cristo, e este crucificado. Meus amigos, eu não acredito que seja pregar Cristo, e este crucificado, dar às pessoas um monte de filosofias a cada domingo de manhã e à noite, e negligenciar as verdades deste Livro Sagrado. Eu não acredito que seja pregar Cristo, e este crucificado, deixar de fora as principais doutrinas cardinais da Palavra de Deus, e pregar uma religião em que tudo é uma neblina e um nevoeiro, sem quaisquer verdades definitivas que sejam. Eu considero que um homem não prega Cristo, e este crucificado, quando durante todo um sermão não menciona sequer uma única vez o nome de Cristo; nem esse homem prega Cristo, e este crucificado, quando deixa de fora a obra do Espírito Santo, quando nunca diz uma palavra sobre o Espírito Santo, de maneira que de fato os ouvintes podem dizer: "Nós não temos como saber se existe um Espírito Santo". E eu tenho a minha própria opinião particular, que não existe tal coisa como a pregação de Cristo, e este crucificado, a menos que você pregue o que hoje em dia é chamado de Calvinismo. Eu tenho minhas próprias opiniões, e essas eu sempre falo com ousadia. É um apelido chamar de Calvinismo. O Calvinismo é o Evangelho, e nada mais do que isso. Eu não creio que podemos pregar o Evangelho, a menos que preguemos a justificação pela fé sem obras; a menos que preguemos a soberania de Deus na sua dispensação da graça; nem ao menos que exaltemos o eleito, constante, eterno, imutável, conquistador amor de Jeová; nem, creio eu, podemos pregar o evangelho, a menos que ele esteja baseado sobre a redenção peculiar que Cristo fez para o seu povo eleito e escolhido; nem posso eu compreender um evangelho que permite que os santos caiam depois que eles são chamados, e onde filhos de Deus serão queimados no fogo da condenação, depois de terem crido. Tal evangelho eu abomino. O Evangelho da Bíblia não é um evangelho como esse. Nós pregamos Cristo, e este crucificado de uma forma diferente, e para todos os contradizentes nós respondemos: "Mas vós não aprendestes assim a Cristo."